Na época a gente ouvia falar: "Isso aqui não vai dar em nada porque com um teor desse?!"

Título: Prato frio Letra: Thinkman e Malik Beat: Thinkman Sua vingança de 1.000 anos terá um doce sabor... (Verso 1 - Thinkman) É necessário! inteligência pra encarar as gangorras visão e artimanha pra viver, corra! corra! normas de convívio, as últimas cartadas que caiam máscaras e caras erradas libertem suas mentes fechadas e incrédulas conquiste uma recompensa trabalhe em células o erro dos humanos foi abraçar os deuses que nunca fizeram nada ao passar dos meses espada laser anakin que virou o darth vader realidade é assaltos e fuga de fazer cheque seus poderes como instrumentos você tem o único e verdadeiro talento o gueto e suas parábolas que valem pérolas desse material físico nada se leva naquela, sem pressa capturaram as pressas jogaram o veneno, é... foi tipo essas meu 'cumpadi' a raiva arde à mili dias observe tudo pra não cair numa fria foi tão ridículo o que fizeram com o garoto Ítalo o sonho se foi por causa de um lindo veículo. "Justiça e liberdade são mais do que palavras, são perspectivas... Conspiraram para conter a razão de vocês e tiraram de vocês o bom senso... Mas se vocês vêem o que eu vejo, se sentem o que eu sinto e se buscam o que eu busco... Os culpados... Nunca se esquecerão..." (Verso 2 - Malik) Prato que se come frio vingança melhor do que a lei do retorno eu não vi, alguém já viu? acredito em você, nos irmãos, na trajetória e que antes de nascermos, foi escrita nossa história tipo isso aqui agora, ó que fita antes dos caminhos se cruzarem essa letra já estava escrita bagulho doido né irmão? mas nada aqui é em vão desde a perca do amado a folha que cai no chão o mundo gira o tempo passa no sapato sobe a fumaça todo dia é dia pra sabermos que não sabemos de nada minha vida não tem fada mas o que eu vivo eu conto nos versos periféricos com Thinkmonstro pros opressores de plantão a resistência é um afronto mas a lei do universo faz você ligar os pontos que atitude retorna e é inevitável esse encontro e é inevitável esse encontro então confronto os dedos que me aponta o que enxerga e nada vê geralmente são os que desaponta então eu dou um pontapé no atrasa lado fico junto aos verdadeiros e os verdadeiros do meu lado.

Título: Por essas e por outras... Letra: Celo Flow e Thinkman Beat: Thinkman Scratchs e colagens: DJ RM (Verso 1 - Thinkman) A bíblia nos ensina a não temer o vale das sombras independente de conflitos, territórios ou bombas vários zomba, mas quando tromba o medo gela mó tristeza ver mentores fissurados no mega Só treva sem luz, sem alegria a cada dia a cada milésimo que passa uma bênção se inicia salário mínimo, o cínico ministro tem fazenda as vespas ambulantes jogam o veneno na merenda Ninguém ajuda, mas metade acende a dinamite esfarela as regras, não tente ser Will Smith vou descolar um passaporte, partiu pro tio sam boa noite, até amanhã... Vi uns parsa que tá na farsa, só interesse na cara larga facista tá na corda, rodeado de cão de guarda essa corja de carrascos cairá num abismo levará com eles toda essa bosta de egoísmo De pé às dez pra cinco, pressinto bate o sino olha o trem, não sei o que tá vindo são tantos problemas que me sinto submerso emprego eu não tenho, o que restou? o início do comércio. (Refrão) Por essas e por outras... "Meu verso tem poder" 3X Por essas e por outras... "Tem, tem poder". Por essas e por outras... "Meu verso tem poder" 3X Por essas e por outras... "Tem, tem poder". (Verso 2 - Celo Flow) É marcha na militância por um sentimento mínimo de um estado digno, de pessoa pra pessoa eu tenho um olhar nostálgico o amor ao próximo está em discrepância Não estou sob o efeito de alucinógeno o azeite é do espírito e o conceito é ortodoxo queremos nosso lugar ao sol o artigo 5º da constituição não diz que todo o direito é igual? O estado é laico, e até onde é permitido eles compram voto, tem quem vende seu livre arbítrio o mundo ideal seria o da pacificação na revolta a massa com artefato de explosivo na mão Faz motim! Contrapartida, primeira dama é sensual em algum lugar do país tira selfie eleitoral quando o rei não obedece autoridade divina e ocês Nabucodonosor come capim nas campinas O alvo é a supremacia, é o cetro, é o trono usurpam pelo poder o suor dos nossos rostos eu quero dar passos mais espaçados desvencilhando passados problema eu não repasso pro meu povo 80 tiros ultrapassados no corpo do inocente não é engano, 1964 nunca mais! e ainda querem comemorá-la pra sempre retrógrado. (Refrão) Por essas e por outras... "Meu verso tem poder" 3X Por essas e por outras... "Tem, tem poder". Por essas e por outras... "Meu verso tem poder" 3X Por essas e por outras... "Tem, tem poder". (Colagens: DJ RM) 500 anos de enganação, 500 anos de exploração o governo promove o racismo e a segregação traem nosso povo, mentindo de novo Educação restrita, os mano morrendo na fita 500 anos de enganação, 500 anos de exploração o governo promove o racismo Traem nosso povo, mentindo de novo todos em frente, todos ao ataque a gente pintou a cara pra mudar um mal presidente Pra acabar com a corrupção mas hoje a gente só vai pintar a cara pra se divertir e tudo acaba em samba! Será que nossos problemas acabaram?

Título: Coisas que não levam a nada Letra: Onga Rupestre Beat: Thinkman Oráculo ancião! (Verso 1) Pró ativo, desinibido não reprimido, inserido num sistema falido, que só pensa em din din só pensa em din din Seja no barro ou no asfalto depois do pó vem o crack e sem debate, e sem debate tu tem que reconhecer que é verdade E há maldade! na rua de cima ou na de baixo vítima da piolhagem, crueldade Homens se transformam em monstros e ratos em mutantes na cidade e o pau que nasceu torto... tá mais torto ainda Nem vem falar que é mentira que há mais maldade no mundo do que estrelas no céu políticos corruptos, veneno disfarçado de mel Assassinos impune inocente no banco dos réus a última trombeta pra gozar no morro vem através do som do nextel Não se deixe arrastar pela maria cascavel pois nos tempos de hoje são bem pior do que nos tempos da torre de babel o arranhacéu Não ficará pedra sobre pedra somente os firme na rocha conseguirão se desviar das setas cumprirão suas missões na terra Em que impera covardia, mentira coisas que muito me irrita já tô pela tampa de tanta intriguinha picuinha, conversinha Coisas que não levam a nada! Não levam a nada!

Título: Acredite! Letra: Enzo, Killer Boy, Besouro e Thinkman Beat: Thinkman (Enzo) Killer Boy acredite nos seus sonhos! (Verso 1 - Killer Boy) Ninguém melhor pra dirigir os sonhos seus tornar realidade tem que ter habilidade não é só pedir pra Deus É só você em várias etapas da jornada tem que dar a cara a tapa se tornar autodidata De olho no foco sem desviar o curso surpreendendo os porcos com poucos recursos Críticas vem como jab's de lobo em pele de ovelha é o vôo da borboleta com o ferrão de uma abelha Soca igual Ali Bombaye você não pode bater no que você não pode ver meu esforço é no sigilo Minha conquista é sem vacilo arquiteto versos como Oscar Niemeyer são grandes belos e modernos Meus castelos não caem suportam intempéries durante longos anos é o Rap que interfere quando os manos querem resolver com canos Já sofremos vários danos é hora de acionar os planos e cortar as cordas desses fantoches veteranos. (Refrão - Besouro) Encare o espelho e veja quem tu é Se está de pé não pode ser em vão Qual a razão de acreditar? Deitado nada vai realizar Acorde, não se acovarde, acredite. 2X (Verso 2 - Thinkman) Um dia chego lá, graças à Alláh é nóis que tá toda noite dá vontade de gritar vou respirar o ar puro Na madruga deito mas não durmo qual o assunto? a lágrima dos olho enxugo acredito! Tenho forças pra caminhar no egito vai ser bonito é Deus que dá o infinito título o ciclo se repete, saudades Eliete No bolso um canivete, sonhador desde pivete nós se diverte como sempre se alerte, coloca uns pano simbora pro jet Vamos ao encontro certeiro da lua tá como cada esquina desço tranquilo a rua Tá nas suas mãos a missão não se amedronte também beberemos saboreamos da mesma fonte Me conte cê foi ontem? quem ergueu a medalha? "meu sonho é transformar num paraíso a minha área". 4X

Título: Motoboys Letra: Pazsado Beat: Thinkman (Verso 1 - Pazsado) A rua é uma safra no duro cada hora acolhe um ou outro no enduro sem seguro igual mafra Estão eles de honda, suzuki na ronda de dafra, yamaha tendo asas na marra como biafra voar, voar Eles inventam suas modas se entregam nas entregas em todas as bandas mas com demandas A quebra de regras é em duas rodas ninguém se alegra com o que lega que a rua poda Poucos reais pelo fixo hora e prazo agora o prazo é aqui jaz em prefixo Renda extra, entenda voltar vivo ainda é mais que palestra é a palavra que não finda em sufixo Os momentos são sina nas quinas das esquinas adrenalina ali na veia corre a endorfina Fina afina nos carros escarros no corredor dor e alegria são de sentimentos que mixo Os que tem fé fazem sinais de crucifixo menções de proteções antes da ripa Anteninhas em guidões se equipa por vários verões levarem diários em sessões de pipa preocupações de familiares em lares Se demorares qualquer esporro é pouco pois são outros patamares os ares de capacete e gorro se palmares a vida de um cachorro louco. (Refrão) (Lari Salu) Mantendo o foco no processo da cidade habilidade, agilidade, ainda vilões. Contratados pela prioridade, comodidade praticidade por poucos cifrões. (Pazsado) São cartões, pizzas, documentos médicos que não saem nas fotos de heróis Eu noto que é nóis, levando uma vida livre e mista nas pistas, sumindo das vistas, motoboys. (Lari Salu) Mantendo o foco no processo da cidade habilidade, agilidade, ainda vilões. Contratados pela prioridade, praticidade comodidade por poucos cifrões. (Pazsado) São cartões, pizzas, documentos médicos que não saem nas fotos de heróis Eu noto que é nóis, levando uma vida livre e mista nas pistas, sumindo das vistas, motoboys.

Título: Cigarros Letra: Thinkman e Cobaia MC Beat: Thinkman (Verso 1 - Thinkman) Cigarros inúteis fui lá e dei um trago amargo falaram que é remédio contra o estresse já foi um maço Eu não apago sou fumante que nem o Method após o rango com feijão dois acendi Marlboro, Eight Carlton ou Derby qualquer marca pro dependente maluco serve No meio dos dedos puxo o câncer pra garganta na fila do UPA a lupa trinca, a paciência não canta Nicotina é toxina venenosa e perigosa sem explicação saboreiam as almas sebozas Nas calçadas vi milhares de bitucas na metade jogadas incomoda pessoas as baratas sempre vão carregá-las Me escuta, a vida é tão miúda menor que uma formiga tudo em excesso filho te mata cara se liga! Oh chegado, me trinca esse picado o bóte tá fechado, muito obrigado eu tô doente, pela medicina fui enganado cê tá preocupado Ricardo? É claro, é claro! Só pra desbaratinar acendo mais cigarros... caros! os narcos andam de lancha e falam outros idiomas seguindo a rota de fronteira muamba, só o voto de honra. (Verso 2 - Cobaia) Na sequência a tragada após são várias tosses ainda falta 1,50 pra eu poder fazer o corre Até o próximo bote tá longe eu preciso de mais cigarros aperto o passo eu faço se não o trago sai caro Acabei de abrir o maço e agora? só me resta mais 3 passou só uma hora e já nem lembro quantos fumei Ó vício do caralho que destrói a minha saúde só me resta pensar por que eu não parei quando pude? Quem se ilude se incentiva a esse vício fazendo acreditar que o maligno é benigno Maldito cancerígeno afoga qualquer signo na intenção da depressão pra te tornar indigno Diferentes marcas ajudantes e filiais vendendo dependências químicas para foder sua paz A cada tragada amarga já se vão vários dias de vida mesmo assim acendo um cigarro mó calorzão na subida Acendo um paraguai também depois após a comida bitucas jogadas nas calçadas cascas de ferida Confesso que sinto mó do no peito quando eu respiro peço socorro enquanto eu morro um trago no espírito.

Título: Uma das Faces do Caos Letra: Dr. Willy, Nekaffi Edas e Thinkman Beat: Thinkman (Verso 1 - Dr. Willy) Cada um vomita na escrita aquilo que acredita que sabe cada um traz em si um pouco de caos e ordem Uma pequena parcela finge que dorme naquela roncando alto para que outros acordem Eu avisei a sentinela que nem tudo me convém no instante em que senti que precisava respirar Fui a frente organizando meu QI e aí saiu essa daqui junto com o Thinkman O sample é japonês o caos é imposto cai por terra o sentimento de desgosto Meu rosto não será espancado pela mão da opressão escreva aí na ata que eu assino no final da reunião Tentando meditar na confusão sinto que o silêncio acaba sendo mais pesado do que o som Como falei tentando meditar é difícil relaxar quando o medo é propagado é marca, propaganda de novo Sem arca de Noé comprar discurso de pilantra e reproduzir como se fosse um mantra é atirar na planta do próprio pé. (Refrão - Nekaffi Edas) Me vi no verso, e ele sempre me guiou me vi no reflexo, do caos que se formou. E quem achou, que de lá não sairia nem notou que muita coisa a rua me ensinou. Vi no verso e esse me indicou (sai daí) o melhor a fazer e me falou (olhe pra si). Tenha paciência porque eu teria inteligência e a calma de quem me formou, a rua. (Verso 2 - Thinkman) O caminho do assassino é curto num surto psicótico caótico no último pingo sem rancor, só raiva Se lava de chagas e pragas cadê a piedade? na verdade só um chá pra aliviar de tanta tristeza Não dispenso a despesa riqueza é ser humilde na rede a falcatrua a rua é crua e observa Peça misericórdia as cinco da madrugada antenas tão ligadas afiadas que nem as espadas Pétalas de flor pro seu amor partiu pro jogo sujas são as vestes de seres que falta parafuso Confusos não ficaremos Dr. Willy tá no time tá firme Think! um drink no deserto frio Quem se viu no espelho quebrado não sorriu o mundo tá estranho santo ou demônio? Instantâneo os mísseis teleguiados na Síria destroem ilhas belas como fazer a coisa certa? Bater a meta a merreca falta na conta as somas viram afronta aponta o lápis pra escrever O muro vira um livro pra entender o que se passa cace na raça os planos de hoje tá sombrio. "O espelho está por trás da máscara e mostra o verdadeiro rosto".

Título: Julgado Culpado! Letra: Killer Boy Beat: Thinkman (Verso 1) Me dê as chaves, por favor abra as trancas não quero mais ser prisioneiro do medo coragem é o que eu quero pra vencer eu mesmo ruas escuras nos caminhos noturnos à procura de um conforto madrugadas vagando como um morto-vivo sobrevivendo ao caos que se livrou de um cubo igual presente de natal minhas mão desatam os laços sinto falta dos abraços de quem já se foi sem me dizer adeus mas graças a sua existência hoje existe algo que eu posso chamar de meu filho! eu trilho trilhas perigosas adrenalinas gostosas de sentir sem mestre, sem cerimônia ame a si mesmo sou MC mesmo cantando o dia em que o palhaço chora sou o maestro dessa triste ópera das ruas que ensurdece com raiva calo os giroflex das viaturas mulheres sexys e nuas dê o máximo de respeito ao que se escuta agora não só um novo Rap, mas um novo mundo uma nova aurora. (Refrão) O martelo bate como o bumbo e o clap Killer Boy, julgado culpado na batida condenado à pena de vida não há advogado pra essa briga. 2X (Verso 2) Eu sou pandora, em forma de homem espalhando a bagunça durante mil anos ordeno que os plays se acionem já sinto a felicidade antes que os resultados me emocionem é necessário um último esforço no momento total de fraqueza um só loop do batimento cardíaco me inspira mil letras imagine uma vida triunfante no final de seu percurso quantos amores rendem? quantos opressores se rendem? quantos Einsteins ficam confusos com estranhos pensamentos longas lembranças no divã você é eu ontem eu sou seu inevitável amanhã os filhos da ditadura se tornaram adultos cresceram sem o pai muitos que ficam pela infância e logo caem em celas, em valas a verdade grita alto, injustiça nunca cala cantores loucos, ocupam os palcos cantando suas histórias conservadas no álcool a humanidade 'temer' opções vendavais, aquecimento é o império das máquinas e do cimento selva de concreto são as primícias do holocausto os anjos da guarda estão exaustos vejo tudo como um feto indesejado será que vale a pena a luz do mundo? sem convite o risco é corrido bem antes de nossos partos sendo assim, desconheço meus limites. (Refrão)

Título: Quando a noite vem... Letra: Subsistência, Malik e Besouro Beat: Thinkman Scratchs e colagens: DJ Tiu X (Verso 1 - Subsistência) É quando a noite vem que tudo se atrai uns vão ficar zen outros já tão zen demais Nem aí pro que acontece quando escurece que o bicho pega sentido Diadema Besouro tá na espera Lua ilumina e bem revela encontros pra fazer rap rap CRU e nú pra inforamr todas favelas entre becos e vielas Só a lua é testemunha que sem beat vai acapella sem energia vai à luz de vela sem conteúdo sua rima esfarela O tempo aqui é quem segrega o homem sente e não confessa, a noite floresce e completa as vaidades que destorcem o mundo real da nova era O homem aranha da babilônia perito nas peripécias a crise já vem a 500 anos pra quem ficou nessa inércia. (Verso 2 - Malik) Madrugada quando vem é mistério e muita treta o acerto deu desacerto e amanheceu na gaveta Quem ali só queria uma vida melhor de onde veio retornou e antes do tempo ao pó A lua brilha reflete minha saudade dos que foram e não voltaram no rolê pela cidade Mais um trago uma dose outra dose, outra carreira e vai seguindo a noite inteira a sequência de bobeira Escorreu pela beira na corrente de frustração só vai desaguar mais tarde no grande mar de ilusão Mas cada um cada um sabe o que pensa e o que é a mensagem é pra ajudar a remar contra a maré Deixo o que atrasa pra trás junto com todo transtorno e nas ruas de SBC pra Diadema é Contraste e Besouro. (Verso 3 - Besouro) Quando A NOITE vem quem se vai é o sono e nela eu somo com o Contraste Periférico Mérito e honra, rumo ao levante e que nos baste, esse instante Pois A NOITE, é quente como o sangue meu semblante frio, eu crio sem apego A NOITE leva seu sossego, testa o meu fôlego... o silêncio dela me ensurdece, A NOITE parece apressada Mas devagar ela passa, e nela tudo acontece ameaça e estresse, A NOITE também favorece a inspiração Ela é sedução, só não se deixe levar... ou então pague pra ver, quer se encontrar? NA NOITE eu vou me perder, porque o luar me atrai E eu me levanto quando A NOITE cai.

Título: Sono Letra: G Box Beat: Thinkman (Verso 1) Venho chegando te dominando totalmente tomando conta do seu corpo embaralhando a sua mente te deixo devagar desatento te desconcentro olhos ardem movimentos ficam mais lentos pálpebras pesam músculos querem relaxamento sentidos arrefecendo tipo desligamento ficou horas sem mim mas quando eu chego não dá pra evitar uma hora cê tá pego sou leve ou pesado mudo de intensidade venho durante seu deslocamento pela cidade dentro da condução tiro a concentração no trânsito te tiro da pista e jogo na contramão seu tempo pra mim é pouco eu tenho o prazo perde os compromissos porque eu te atrazo faço seu dia ser bem embaçado abrindo a boca toda hora irritado mau humorado precisar de mim é normal viver sem mim não tem como durma que eu sou seu mal e o seu mal agora é sono. (Refrão) Mais cedo ou mais tarde, venho te encontrar resista o quanto pode, mas não vai aguentar. Jogo areia nos seus olhos, com juros e bonus eu te derrubo, eu sou o sono. 2X (Verso 2) As vítimas preferidas são porteiros, vigilantes motoristas, viajantes passageiros ou ao volante gente que aguarda bastante em sala de espera se mantendo desperto se eu chego perto, já era! gosto do momento que a pessoa quer ser firme já fiz muita gente perder o final do filme organismo pede minha presença e não é raro dedique tempo à mim ou cê vai pagar caro! curtiu balada à noite te pego no dia claro no getsêmani por minha causa discípulos não vigiaram pra me evitar faça o que puder se exercite ou encha a cara de café bebida estimulante cafeína e refrigerante por um tempo é possível levar o plano adiante minha falta fará mal a você cedo ou tarde o corpo cansa conforme avança a idade quem sabe eu venha mais cedo pra te vestir com um terno de madeira e pra você eu serei eterno. (Refrão) Mais cedo ou mais tarde, venho te encontrar resista o quanto pode, mas não vai aguentar. Jogo areia nos seus olhos, com juros e bonus eu te derrubo, eu sou o sono. 2X

Título: Silêncio vale ouro Letra: Besouro e Raul Moreno Beat: Thinkman (Verso 1 - Besouro) Eu sou arrimo e a rima arruma o rumo esse é meu ramo junto com Raul Moreno eu remo contra a maré de mesmice e quando eu falo calo o disse me disse silêncio vale ouro! e quanto vale pra você? vencer o tédio e o assédio de links patrocinados facinados com a tecnologia tomam ela como atalho esse caminho é falho valho o quanto batalho pelo meu sustento o argumento é o aumento do imposto bem disposto eu não me encosto aposto o dobro e assombro quem se dobra vira massa de manobra e da sobra sobrevive isso não é vida! inclusive, viver ela é importante e no semblante ver um sorriso reinante angustiante é a luta quanto maior o objetivo mais ela se dificulta não confunda felicidade com facilidade qualidade de vida é vida de qualidade pela metade do preço? será que vale o quanto custa? isso frustra quem paga saiba que é vaga cada conquista material no final tudo se deteriora silencio vale ouro! (Refrão) Silêncio vale ouro e pra falar tem hora Quanto vale pra você? quanto? 4X (Verso 2 - Raul Moreno) No princípio era o verbo e o verbo estava com Deus o verbo era Deus por intermédio fez os seus nEle estava a vida e a vida era a luz mas o verbo se fez carne pra carregar minha cruz veio pros seus mas os seus não o recebeu mas quem reconheceu é chamado filho de Deus onde o silêncio é a lei eu grito com minha atitude pra que outros não se ilude veja o caminho e mude lute contra si mude-se pra não se perder pois reconhecer pra ser tá dentro do seu querer as palavras tem poder você não é um dicionário não vale de nada ler e não mudar o vocabulário mas revolucionário é o amor que convence o espírito capaz de colocar silêncio em pensamento lírico os pensamentos bíblicos fez do poeta um profeta não veio cumprir meta mas dar evidência a seta onde o silêncio vale ouro e as palavras tem amor o verbo se fez carne e morreu pra te dar valor silêncio vale ouro e pra falar tem hora quanto vale pra você? depende do que se tem pra dizer.

Título: Subterrâneo Letra: Thinkman e Kleops Beat: Thinkman ( Verso 1 - Thinkman) Quantas gramas valem seus falsos... valiosos grammys? com o mic não treme queime os neurônios tipo no game SP e SBC comparo com o Bronx e Queens poe na balança todos seus pesadelos e dreams bombeta pra trás rapaz calça larga jeans katana nos seus rins lendário super sayajin foi sim elimine toda cúpula dos skin cuspir bomb's com traços de guaxe e nanquim já tem uma cota que na quebra tá que nem gotham malucos adultos os labirintos lotam sai da cola mother fucker toca a fita k7 na quadra o basquete antes da internet é quente a mente presidente e MC tamo ali só nos free assistindo fora de si rappers em danger as lêndeas foram esmagadas ousadas pisadas cruzadas não deixe pegadas! nas salas me comunico através de textos sexto sentido compreendo munindo estrategistas my niggas que nem formigas na selva se multiplicam as células presas alimentando as feras. "É apontada como uma forma contemporânea de constituição de identidade em busca de valorização os jovens de hoje se reúnem em grupos homogêneos dividindo um espaço urbano cada vez mais hostil colecionando rivalidades entre si, surgem como resposta ao caos da sociedade e já se configuram num dos mais importantes fenômenos sociais do Brasil". (Verso 2 - Kleops) Elevo os sentidos pro sexto, na quinta marcha, são quatro bases, no terceiro mundo, dois lados, primeira fase volta! falta... tudo no submundo, menos talento sobra tempo que passa lento, filtrando o sofrimento planejando o arrependimento de fazer o errado mesmo sabendo, não me contive a rua é um convite ouço um sussurro: não se arrisque! simplesmente ignoro, nas sombras sigo meu palpite MC desde os 90, litro na mão, mic na outra improvisação ganja da boa, dunk no aro Pixo dependurado, churras no parque do paço na sessão Jahdema, dívisa, Bernô lado sul do globo poluído indivíduo, sem emblema ou patro, esquecido... mas que não arrega mesmo desiludido viajo... a arte urbana traz vida nova aos muros dos herdeiros do Bumba vejo e não me assemelho a real do gueto é mais próxima de ratos e bueiros eu sou calça larga... chamado de maloqueiro Thinkman e Kleops pilakos pros verdadeiro.